Prontuários médicos eletrônicos crescem no Brasil e na América Latina
Os prontuários eletrônicos do pacientes (PEP) constituem uma ferramenta formidável para melhorar a organização e a eficiência da prestação de cuidados médicos em todo o mundo. Pesquisas sobre os sistemas revelaram que essa ferramenta aumenta a receita, eleva os lucros, reduz custos operacionais e diminui a ocorrência de erros médicos. Embora sejam adotados quase universalmente nos EUA e na maioria dos outros países ocidentais, os prontuários médicos eletrônicos também estão começando a se consolidar na América Latina.
Uma tendência crescente
Basta analisar os números para ver como os PEP cresceram expressivamente nos mercados latino-americanos nos últimos anos e como essa tendência continuará forte nos próximos anos. No geral, a pesquisa da Global Health Intelligence (GHI) indica que 40% dos hospitais da América Latina adotavam uma solução de PEP em 2017, frente a 36% em 2016. Um relatório elaborado pela empresa Research and Markets mostra que o mercado de PEP na América Latina deve crescer a uma taxa de 7,15% entre 2014 e 2019. E o mercado é forte em toda a região. Por exemplo:
- O Brasil fez investimentos multimilionários no final de 2016 em três supercomputadores projetados para unificar todos os PEP do governo em um único sistema e estabeleceu cronogramas rigorosos para a adoção de prontuários médicos eletrônicos até 2020
- O Chile é o país mais avançado da região em termos de penetração de PEP, com 74%
- O Uruguai implementou um sistema nacional de PEP em 2014 e vem registrando altos níveis de adoção, com a taxa de penetração de PEP chegando atualmente a 63% em suas unidades de saúde
- A Costa Rica registra uma taxa de penetração de PEP de 61% após a aprovação de um sistema nacional em 2011.
- A Guatemala também tem uma taxa de penetração de PEP acima da média: 54%
- O Panamá e a Colômbia têm, respectivamente, uma taxa de penetração de PEP de 50%
- A penetração de PEP é de 42% na República Dominicana
- O Peru adotou o seu próprio sistema nacional de PEP em 2015 e tem uma penetração de PEP de 36% – percentual ligeiramente inferior à média regional
- O México, um dos primeiros países da América Latina a adotar os prontuários médicos eletrônicos em 2004, atualmente registra taxas de penetração de PEP entre 25% e 50% nas suas unidades de atenção primária e secundária. Assim como o Brasil, o México estabeleceu cronogramas rigorosos para a adoção de PEP até 2020
- Bolívia (18%), Argentina (17%) e diversos outros países latino-americanos ainda têm bastante espaço para melhorar suas taxas de penetração de PEP nos seus hospitais e centros médicos
Oportunidade na área de PEP no Brasil e na América Latina
Não há dúvidas de que os prontuários médicos eletrônicos na América Latina representam uma grande oportunidade para empresas que fabricam os dispositivos e equipamentos necessários para implementar esses sistemas vitais, sobretudo porque a adoção de sistemas de PEP ampliará o uso de sistemas de comunicação e arquivamento de imagens (PACS) e sistemas de informação em radiologia (RIS). Saber em quais centros médicos esses sistemas foram adotados também ajuda os fabricantes de dispositivos médicos da América Latina a identificar oportunidades de vendas dos seus produtos mais sofisticados para complementar esses sistemas de alta tecnologia.
No entanto, não se trata apenas de uma oportunidade de realizar grandes vendas, mas também de contribuir positivamente em uma parte do mundo que tem a necessidade mais crítica de melhorar a eficiência do seu sistema de saúde por meio da adoção de prontuários médicos eletrônicos.
Próximos passos
O desafio, naturalmente, é os fabricantes de equipamentos de PEP identificarem os mercados, regiões e até hospitais e centros médicos específicos que têm necessidades críticas de equipamentos. E talvez a melhor ferramenta para esse fim seja o banco de dados hospitalares da América Latina oferecido pela Global Health Intelligence. Essa ferramenta completa disponibiliza informações detalhadas e altamente específicas sobre as necessidades médicas de hospitais e centros médicos situados em toda a região.
Entre em contato com a Global Health Intelligence hoje mesmo para descobrir como você pode começar a aproveitar o crescimento dos prontuários médicos eletrônicos na América Latina.