Clínica Universitária Bolivariana: Prestar cuidados integrais de saúde com valor

Wilmar Alonso Alcaraz Otalvaro

Em entrevista exclusiva à GHI, o diretor de assistência médica da Clínica Universitária Bolivariana, Wilmar Alonso Alcaraz Otalvaro, fala sobre os desafios da instituição e seus planos para o futuro.

Seu hospital vem figurando constantemente entre os mais bem equipados do país. Poderia nos dizer quais são alguns dos principais tipos de equipamentos médicos que o hospital precisa adquirir ou substituir com frequência?

A Clínica Universitária Bolivariana oferece serviços de saúde em todos os níveis de atenção, sobretudo na média e alta complexidade, na maioria das especialidades a toda a população de Medellín, Antioquia e do país, com foco especial nos cuidados materno-infantis. Prestamos serviços ambulatoriais e hospitalares em diversas especialidades clínicas e cirúrgicas, entre as quais se destacam a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de Adultos, a Unidade Materno-Infantil para atendimento ao binômio mãe-filho e todos os serviços de apoio diagnóstico. Estamos planejando uma renovação das tecnológicas biomédicas com o objetivo de manter as condições de segurança e a oferta de cuidados de alta complexidade ao binômio mãe e filho. Nesse sentido, os equipamentos que mais necessitam de renovação são os relacionados aos cuidados intensivos neonatais (incubadoras, ventiladores, mantas térmicas, berços de calor radiante), além de equipamentos de diagnóstico por imagem, que vão desde os mais básicos, como os tradicionais aparelhos de radiografia portáteis, a tecnologias adicionais mais sofisticadas, como os intensificadores de imagem (arcos em C). 

O hospital adquiriu recentemente ou planeja adquirir algum dispositivo médico específico que conta com uma tecnologia ou inovação especial?

Renovamos o tomógrafo da marca Phillips, um aparelho de 128 cortes que permite ampliar a capacidade de realizar um maior número de tomografias. Temos planos de modernizar nossos berços aquecidos e incubadoras e adquirir um aparelho de radiografia fixo e um equipamento de ressonância magnética. Além disso, em parceria com fornecedores, planejamos adquirir uma máquina de diálise infantil (neonatal).

Quais são os principais fatores que levam instituições renomadas como a Clínica Universitária Bolivariana a adquirir novos equipamentos?

A principal razão é prestar serviços seguros a nossos pacientes com uma atenção integral. Além disso, priorizamos a prestação de serviços oportunos e a ampliação do portfólio de serviços de acordo com as necessidades de saúde da população que atendemos.

Que tipo de desafios de saúde a Clínica Universitária Bolivariana enfrenta atualmente?

O principal desafio é a transição demográfica e o perfil de morbidade dos pacientes. Outros desafios são a necessidade de ter estratégias de informação assertivas na área da saúde, devido à demanda de pacientes mais informados que buscam as melhores alternativas clínicas para o seu tratamento; a eficiência no uso de recursos e tecnologias; trabalhar conjuntamente em redes integradas de assistência médica; promover a interoperabilidade das tecnologias biomédicas com sistemas de informação que permitam ao pessoal administrativo e clínico dispor de informações para a tomada de decisões, reduzindo as ineficiências e desperdícios nos cuidados de saúde; e alcançar a sustentabilidade social, ambiental e financeira da clínica.

O hospital prevê ampliações, reformas ou novas unidades?

Sim, estamos planejando uma unidade de atenção ambulatorial, com serviços básicos de imagem, coleta de amostras e salas de pequenos procedimentos.

De que tipo de equipamentos, dispositivos ou recursos o senhor acredita que os hospitais colombianos mais necessitarão e/ou serão mais imprescindíveis nos próximos anos?

Todos os equipamentos relacionados aos cuidados de doenças crônicas, neurológicas, urológicas, musculoesqueléticas e neurodegenerativas, bem como equipamentos relacionados à interoperabilidade com sistemas de informação e utilização de inteligência artificial para subsidiar a tomada de decisões clínicas e administrativas.

O hospital está implementando alguma iniciativa nova de atendimento que o senhor poderia compartilhar conosco?

Sim, estamos introduzindo modelos de serviços e padrões de prática baseados nas condições clínicas e um modelo de atendimento baseado na gestão de riscos clínicos obstétricos por meio do telemonitoramento.

Que outros problemas ou desafios de saúde o senhor observou recentemente, agora que a pandemia está chegando ao fim?

O aumento dos casos de doenças mentais e o agravamento das doenças crônicas constituem desafios significativos, assim como a maior exigência dos usuários pela prestação de serviços de saúde de qualidade e as crescentes necessidades e expectativas dos pacientes, famílias e profissionais de saúde em um contexto de recursos finitos. Outro desafio é o empoderamento do paciente para o autocuidado de sua saúde e a incorporação de estilos de vida saudáveis e de bem-estar da população com ou sem riscos à saúde. Há também a questão da detecção e intervenção de riscos individuais à saúde com o uso de todas as novas tecnologias, o que implica a transição de um modelo de atenção geral para outro de atenção especializada. Por fim, existem serviços de saúde baseados em dados compartilhados entre aplicativos, prontuários médicos e sistemas de cuidados, permitindo que as instituições superem barreiras a fim de integrar soluções baseadas em informações clínicas.

Sobre a Clínica Universitária Bolivariana

Localizada na Colômbia, a Clínica Universitária Bolivariana é uma instituição de saúde de média e alta complexidade com credenciamento de alta qualidade e certificada como Hospital Universitário.

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